Reserva de emergência para profissional liberal: como funciona e onde investir a sua?

Atuar como profissional autônomo ou liberal exige atenção extra com a organização financeira. Como os ganhos dependem da sua atuação, é preciso se proteger de ameaças e imprevistos. É por isso que um dos pontos importantes consiste em saber onde investir a reserva de emergência.

Ao entender como alocar esses recursos, você pode se proteger de situações variadas e evitar os problemas que decorrem da falta de planejamento financeiro. Ao mesmo tempo, garante que o dinheiro não fique parado e esteja pronto para o uso, conforme as necessidades.

Quer saber onde investir sua reserva de emergência? Veja quais são opções de investimento para considerar!

O que é a reserva de emergência?

A reserva de emergência consiste em um montante que deve ser utilizado para cobrir possíveis imprevistos financeiros. A ideia é que ela ajude com despesas não previstas anteriormente, sem comprometer o desempenho do restante do orçamento.

Portanto, ela precisa estar disponível para a utilização conforme a necessidade. Afinal, não há como prever quando surgirá um imprevisto que exija o uso do montante.

Quais são as suas características?

Como você viu, essa reserva funciona como uma espécie de fundo de emergência. Ela prevê guardar dinheiro como forma de se antecipar a situações que podem ocorrer sem avisos, evitando problemas com as finanças.

Para saber como calcular a reserva de emergência, use como ponto de partida o valor para cobrir 6 meses do custo de vida. Então, considerando o gasto mensal médio, a reserva torna possível se manter financeiramente por, no mínimo, um semestre.

Esse montante pode ser ajustado conforme as suas necessidades. Lembre-se de que ele deve ser suficiente para trazer a sensação de proteção em relação às finanças.

Por que a reserva de emergência para autônomos é importante?

Quanto à relevância, a reserva de emergência é fundamental para quem deseja ter mais segurança e tranquilidade financeira. É uma forma de estar pronto para superar desafios, como o surgimento de custos que não constam no orçamento.

Para quem atua como profissional liberal, esse fundo de emergência é ainda mais indispensável. Afinal, ao não contar com um salário fixo, nem sempre há previsibilidade sobre os ganhos.

Com um número menor de pacientes ou clientes em determinado período, a entrada no orçamento é prejudicado. Em cenários do tipo, você poderá recorrer ao montante para cobrir as quedas nas demandas, por exemplo.

Dessa forma, há menos riscos de endividamento. Ainda, não será preciso resgatar investimentos antecipadamente, por exemplo. Portanto, compor a reserva traz mais tranquilidade para que você possa investir com outros objetivos de curto, médio e longo prazo.

Como compor a sua reserva?

Para criar sua reserva de emergência, o primeiro passo é elaborar um planejamento financeiro completo. Entenda o quanto você ganha, o quanto gasta e como seu orçamento se comporta.

A partir disso, você pode calcular a reserva de emergência, ou seja, definir de quanto precisará dispor. Também é possível estimular uma meta de economia mensal, o que pode ajudá-lo a compor o montante necessário. E não se esqueça de investir a reserva de emergência.

Onde investir a sua reserva de emergência?

Além de compor a reserva de emergência, é preciso ter cuidado para investi-la adequadamente. Isso garante que ela tenha rendimento, para protegê-la dos efeitos da inflação. Nesse aspecto, a escolha dos investimentos independe do perfil de investidor.

Mesmo investidores de perfil arrojado devem optar pela segurança e pela liquidez. Assim, o dinheiro fica protegido e disponível para ser acessado conforme a necessidade.

Na prática, o objetivo não é rentabilizar o montante, então o potencial de retorno pode ser sacrificado em troca de proteção e disponibilidade de uso dos recursos.

A seguir, veja alternativas de onde investir sua reserva de emergência e saiba como elas funcionam!

Tesouro Selic

Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional e permitem ao Governo Federal captar recursos. Em troca, há o pagamento de uma rentabilidade combinada — logo, fazem parte da renda fixa.

Entre os tipos existentes, há o chamado Tesouro Selic. Ele é pós-fixado e rende de acordo com a Selic — que é a taxa básica de juros da economia.

Ele apresenta liquidez diária, então pode ser resgatado a qualquer momento. Quanto à segurança, é considerado o investimento mais seguro do mercado por ser garantido integralmente pelo Tesouro Nacional.

CDB com liquidez diária

A renda fixa também conta com os títulos privados, que são emitidos por empresas variadas. Entre eles, está o certificado de depósito bancário (CDB). Ele é emitido por instituições financeiras que desejam captar recursos para realizar as operações.

Em relação à rentabilidade, o CDB pode ser:

  • prefixado, com rendimento atrelado a uma taxa fixa;
  • pós-fixado, com retorno que depende de um indicador, como o certificado de depósitos interbancários (CDI);
  • híbrido, com retorno prefixado somado à variação de um indicador, que costuma ser o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — o índice oficial de inflação.

Para que seja uma opção de onde investir a reserva de emergência, o ideal é que o CDB tenha liquidez diária. Vale destacar que essa característica é mais comum nos CDBs pós-fixados.

Já em relação à segurança, ele é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Em caso de falência da instituição emissora, o FGC faz o pagamento de até R$ 250 mil por CPF e por instituição, com um limite global de R$ 1 milhão, que é renovável a cada 4 anos.

Fundos DI

Outra possibilidade para alocar a reserva de emergência é o fundo DI ou referenciado. Esse é um fundo de investimento que tem como objetivo aplicar a maior parte dos recursos em títulos de renda fixa.

Aqui, é comum que parte do patrimônio seja alocado em títulos públicos atrelados à Selic (Tesouro Selic). Em relação ao funcionamento, fazer esse investimento depende da aquisição de cotas de participação.

Os recursos, então, são movimentados por um gestor profissional. Ele é o responsável por tomar as decisões e por realizar as operações com base na estratégia. No caso dos fundos DI, é possível fazer o resgate conforme a necessidade, pois eles oferecem liquidez diária.

Como você viu, a reserva de emergência é essencial para profissionais liberais e saber onde investir esse montante também faz a diferença. Assim, é possível manter o dinheiro protegido e disponível, sem deixar de ter rendimento para se proteger da inflação.

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